A época da sua construção é desconhecida, mas no púlpito é visível a data de 1653. Trata-se de um edifício de planta rectangular onde predomina o estilo barroco. Ao longo dos anos sofreu inúmeras intervenções, tendo sido a do sec. XIX a mais significativa.
Tem o nome de N. S. de Fátima. A sua primeira pedra foi lançada em 1978 e tem um design moderno e funcional de acordo com as necessidades actuais. Hoje é o principal centro religioso.
A construção da capela no local onde se encontra nos dias de hoje remontará aos inícios do seculo XX
Capela setecentista localizada junto à Quinta de Celeirô
Mandada construir por Bartolomeu Barbosa de Faria, então proprietário do Paço de Aborim. Os autores divergem sobre qual teria sido o seu orago, fazendo referência a S. Vicente Ferrer, a S. Miguel Arcanjo e N.S. de Lourdes.
De arquitectura quinhentista, situa-se junto à Igreja e ao Cemitério; tem inscrito no plinto a data de 1567, assinalando a sua construção; tem ao centro uma caveira sobre faixa com inscrição, “Esta obra foy feita por devoçon no anno da peste de mil quinhentos e sessenta e sete” tendo na base uma representação de ossadas cruzadas e uma lâmina de machado; noutra face encontra-se uma imagem interpretada como sendo a de S. Sebastião. Datado de 1567, o cruzeiro paroquial de Aborim é o mais antigo cruzeiro do concelho de Barcelos.
Datado de 20 de Junho de 1965.
Cruzeiro oferecido por um casal de paroquianos, nos anos noventa, colocado junto à Igreja de N. S. de Fátima.
Mandado colocar aquando da instituição do Dia da Freguesia
(13 de Maio).
Cemitério construído em 1886.
De origens medievais, o conjunto de edifícios (habitação e torre ameada) sofreu importantes reestruturações ao longo dos séculos XVIII e XIX, do que resultou o actual edifício romântico e revivalista, com janelas geminadas de ameias em arco e telhados guarnecidos de ameias; do lado poente havia um tanque em que a água caía pelas narinas de um cavalo gravado na pedra. Este edificio foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1978 pelo IPPAR. Actualmente, encontra-se, quase na sua totalidade, em ruínas.
A actual construção substituiu um edifício medieval, data do século XVII (1650), confirmado no tipo de janelas de colunelo, no coroamento de merlões e no portal de arco batido).
A casa da Quinta de Celeirô trata-se de uma construção setecentista de planta rectangular, tendo sofrido várias reformulações ao longo do século XIX. Outrora, aproveitando o curso de agua que atravessa a quinta, existiu um engenho de serração de madeiras, um lagar de azeite e um moinho de rodizio movido a agua.
Localizada no lugar do Outeiro, junto ao cemitério e Igreja Paroquial. Inicialmente parece referênciada como Quinta da Boavista mas acaba por ser conhecida nos tempos mais recentes por Quinta da D. Aninhas, tendo ido buscar o nome à sua então proprietária. De realçar o portal de entrada que será oitocentista.
Aparece mencionada a partir de 1829. Foi atravessada em 1860, tendo adquirido a configuração que ainda hoje é visível.
A Estação Ferroviária do Tamel é o principal motor de desenvolvimento económico-social e cultural da freguesia; uma parte do túnel do Tamel localiza-se aqui, sendo o mais extenso da linha do Minho, 980 metros de comprimento.
Corre a tradição que a Casa de Aborim tinha o direito de asilo, ou seja, qualquer criminoso que se agarrasse a uma cadeia de ferro, que ainda existia nos inícios do séc. XX, na ombreira do portal de entrada aquela casa, livrava-se de ser perseguido pela justiça.
É uma terra bonita, onde a paisagem minhota revela as suas principais características. Situa-se na bacia orográfica do rio Neiva, é banhada por um pequeno regato que nasce no monte de Carapeços e a sua paisagem é muito verdejante e fresca.